A Sorgila, empresa que pretende explorar o depósito de minerais, anunciou que decidiu suspender por 90 dias este pedido.
Centenas de pessoas juntaram-se, no passado domingo, dia 26 de março, na Barosa contra a atribuição de Concessão para Prospeção e Pesquisa de Inertes na Barosa e Amor.
Com cartazes e t-shirts alusivos à causa, a caminhada percorreu 6 km na zona prevista para a pesquisa de depósitos minerais de areias siliciosas e caulinos.
Ao longo do trajeto, foi explicado onde está previsto começar e acabar a exploração, caso a empresa Sorgila concretize, numa primeira fase, o pedido de prospeção e pesquisa.
Ao lado dos manifestantes estiveram o presidente da União de Freguesias Marrazes e Barosa, Paulo Clemente, o presidente da Junta de Freguesia de Amor, Adriano Neto e o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes.
A Sorgila, empresa que pretende explorar o depósito de minerais, anunciou que decidiu suspender por 90 dias este pedido.
“A administração da Sorgila, S.A. comunica que, no âmbito do Pedido de Atribuição de Direitos de Prospeção e Pesquisa, denominado ‘Barosa’, localizado na União de Freguesias de Marrazes e Barosa e Freguesia de Amor, após diligências efetuadas entre a nossa empresa e as entidades que tutelam este setor, decidiu suspender este pedido por 90 dias, a fim de ser feita uma reavaliação do mesmo, com as entidades locais”, refere um comunicado da empresa, divulgado na passada sexta-feira, dia 24 de março.
A entidade menciona que pretende reavaliar este pedido em conjunto com a Câmara Municipal de Leiria, as Juntas de Freguesia envolvidas e com a Direção-Geral de Energia e Geologia, e esclarece que vai “prestar os devidos esclarecimentos aos interessados dos territórios abrangidos pela pretenção”.