A Câmara de Leiria anunciou, na passada terça-feira, dia 13, que tem em curso um estudo sobre o sistema de drenagem da cidade, nomeadamente nas zonas identificadas como mais problemáticas, para criar um plano estratégico para o futuro.
O vereador Ricardo Gomes, responsável pelas obras municipais e pelo Serviço Municipal de Água e Saneamento, disse na reunião de executivo camarário que estão identificados “os locais onde existe acumulação de água sempre que há forte precipitação”, mas é desconhecido “o que está por detrás desse fenómeno”.
“Importa caracterizar o sistema de drenagem da cidade, um sistema muito antigo, em alguns casos nem é conhecido o cadastro dessa estrutura, e dada a complexidade de todo esse sistema de drenagem houve necessidade de consultar um gabinete de projetos especializado neste tipo de estudos”, revelou Ricardo Gomes, ao referir que foi contratada a mesma empresa que fez o estudo em Lisboa.
Segundo o autarca socialista, o gabinete “vai caracterizar a cidade de Leiria”. “A zona que estamos a estudar é a mais problemática: a margem esquerda do rio Lis e que acaba por incluir o caneiro, que é uma infraestrutura que apresenta alguns sinais de envelhecimento”, acrescentou.
O estudo, segundo disse, tem seis fases, tendo sido já entregue a quarta fase. “A quinta tem como objetivo identificar as soluções de melhoria do sistema de drenagem por forma a ser lançado um concurso para desenvolvimento de projetos, que leve a reconfigurar todo o sistema de drenagem e reabilitar algumas dessas infraestruturas. O prazo conclusão desse estudo está previsto para o início de janeiro”, afirmou.
Após a entrega do relatório final, “haverá condições para intervencionar a rede de drenagens e dotar a cidade de um plano estratégico que possa vigorar durante várias décadas”.
A precipitação que caiu no concelho de Leiria nos últimos dias não provocou situações com gravidade, garantiu Luís Lopes na reunião.